Ponto de tecer poesia
que parece ser bordado
com ponto de alinhavo.
Todo amor rasga à toa.
Todo fiapo avoa
como pena de passarinho.
Ai, meu vestido de linho,ai, meu vestido de renda,
ai, meu vestido rasgado...
Será que você
remenda
este vestido tão branco,
de
noivado?
Sylvia Orthof. Ponto de tecer poesia. Ilustrações: Tatiana Paiva.São Paulo: FTD. 2010
(Áudio também disponível na página "Texto e Voz".)
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