Poema em flor maior
Anabe Lopes
O amarelo do ipê sobre o chão vermelho do cerrado
Prenuncia o fim da aridez na alma da cidade
Enfim, hão de vir as primeiras chuvas...
Águas coloridas e perfumadas de primavera
Reverdecerão os gramados do plano alto de Brasília
Caem as últimas flores do ipê,
Cessam os ventos e os dias são mais quentes,
Adormeço a espera da primavera que virá...
Sonho a umidade do beijo da chuva...
Rociando humanidades em gotas pelo ar.
Vivas flores de vivas cores de manhãs de primavera
Correm vera no meu sangue.
O cheiro da terra molhada, e o sol nascente
Faz germinar a poesia e a semente
E revela a beleza da espera
Delonix regia, vem re-velar o mistério inexplorado,
Escondido nas entrequadras dos nossos desejos.
Em cada flor revela e oculta um beijo...
E há tantas flores...
Incandescentes olores
Ainda flamejam nos olhares...
A divina flor do paraíso!
Dá a cor e tira o siso.
Flamejante volto à infância, onde flamejam as últimas flores da estação...
Espadas pendem dos galhos e flores forram o chão
Em guarda, a criança luta contra a força da suavidade da beleza da flor vermelha encantada,
Delonix regia, é preciso seguir a estrada...
ficar parada a olhar as flores...
As flores caem e a vida segue...
Entre flores, amores e dores...
janeiro virá.
Todos os meus sentidos, sentidos, habitam entre flores
Almas flutuantes na copa de amores do velho flamboyant...
– Hei de amar pra sempre a flor de Madagascar.
Mas ainda sonho a primavera...
As flores ensaiam perfume e cores
Os pássaros realizam seus amores
E fazem a harmonia do jardim de Alá.
Prenuncia o fim da aridez na alma da cidade
Enfim, hão de vir as primeiras chuvas...
Águas coloridas e perfumadas de primavera
Reverdecerão os gramados do plano alto de Brasília
Caem as últimas flores do ipê,
Cessam os ventos e os dias são mais quentes,
Adormeço a espera da primavera que virá...
Sonho a umidade do beijo da chuva...
Rociando humanidades em gotas pelo ar.
Vivas flores de vivas cores de manhãs de primavera
Correm vera no meu sangue.
O cheiro da terra molhada, e o sol nascente
Faz germinar a poesia e a semente
E revela a beleza da espera
Delonix regia, vem re-velar o mistério inexplorado,
Escondido nas entrequadras dos nossos desejos.
Em cada flor revela e oculta um beijo...
E há tantas flores...
Incandescentes olores
Ainda flamejam nos olhares...
A divina flor do paraíso!
Dá a cor e tira o siso.
Flamejante volto à infância, onde flamejam as últimas flores da estação...
Espadas pendem dos galhos e flores forram o chão
Em guarda, a criança luta contra a força da suavidade da beleza da flor vermelha encantada,
Delonix regia, é preciso seguir a estrada...
ficar parada a olhar as flores...
As flores caem e a vida segue...
Entre flores, amores e dores...
janeiro virá.
Todos os meus sentidos, sentidos, habitam entre flores
Almas flutuantes na copa de amores do velho flamboyant...
– Hei de amar pra sempre a flor de Madagascar.
Mas ainda sonho a primavera...
As flores ensaiam perfume e cores
Os pássaros realizam seus amores
E fazem a harmonia do jardim de Alá.
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